quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Espelho, espelho meu...





Na extensa área desértica do sul da Espanha, a paisagem está ganhando uma nova cara com a instalação de mais de mil espelhos - cada um com tamanho equivalente a meia quadra de tênis. Eles fazem parte do projeto da maior usina de energia solar do mundo.

A função dos espelhos será refletir a luz do sol para superaquecer água em uma torre central. Quando essa usina for inaugurada, em janeiro de 2009, ela vai gerar 20 MW de eletricidade, o suficiente para abastecer 11 mil casas.

A tecnologia conhecida como Energia Solar Concentrada (CSP, na sigla em inglês) é considerada por muitos como a maneira mais simples, eficaz e barata para absorver a luz solar, segundo o Guardian. No entanto, a CSP funciona apenas em locais com céu limpo e sol muito forte, o que faz dos desertos da Andaluzia um lugar ideal.

E a Espanha está apostando no aproveitamento de seu clima: mais de 50 projetos de energia solar já foram aprovados para implantação e, até 2015, o país espera gerar mais de 2GW de eletricidade por meio de CSP, afirma o Guardian.

Texto: Redação terra.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Taxi Solar



França - O aventureiro suíço Louis Palmer posa para fotos com seu táxi movido a energia solar em frente ao Ministério da Ecologia francês, em Paris. Palmer deu início em julho de 2007 a uma viagem pelo mundo para chamar a atenção da opinião pública para o aquecimento global e as alternativas existentes para os combustíveis fósseis.

Fonte: Terra.com.br

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

H2Ocean - Brasil sil sil


Moradores de Miami, na Flórida (EUA), poderão a partir de agosto de 2008 entrar em lojas de conveniência da cidade e levar pra casa uma nova garrafa de água mineral, a H2Ocean. Seria apenas mais uma marca no mercado, não fosse por um detalhe: a H2Ocean é feita a partir da água do mar, com aplicação da nanotecnologia. E mais. O processo foi desenvolvido por brasileiros. A H2Ocean nasceu da experiência de dois cientistas, que começaram a desenvolver a tecnologia de controle de minerais em água dessalinizada. As pesquisas iniciaram-se há dez anos. Em seguida, somaram-se à dupla outros dois sócios. Em 2003, eles conseguiram a patente do processo e passaram a bater de porta em porta para tentar comercializar a água. 'Ao longo de dez anos, foram investidos cerca de US$ 2 milhões na companhia', diz Rolando Viviani, gerente de marketing da H2Ocean. Segundo ele, todas as pesquisas foram feitas com recursos próprios dos quatro sócios. Seus nomes, por enquanto, são mantidos em sigilo.

A água é colhida em alto mar e processada através de osmose reversa em equipamentos de alta tecnologia que executam processos de nano filtragem e seleção de minerais (processo patenteado). Todo sal e impurezas são retirados da água, permanecendo apenas os minerais e nutrientes naturais. Nenhuma substância é acrescentada em qualquer das etapas de produção da H2Ocean. Todos os elementos contidos na água provém do mar e são naturais. H2Ocean é produzida dentro de padrões de qualidade exigidos pelos organismos industriais e ambientais e garante a potabilidade exigida por todas as legislações de controle de água no mundo. Esse processo diferenciado confere a H2Ocean a condição de ÚNICA água do mercado com 63 diferentes minerais com excelente qualidade, tanto ao paladar quanto a saúde.

A grande diferença entre uma água mineral comum e H2Ocean é a quantidade e diversidade de minerais que a H2Ocean oferece. As águas minerais, em sua maioria oferecem, cerca de 12 minerais, enquanto H2Ocean oferece 63. As células dos organismos necessitam desses minerais para se manterem melhor nutridas e equilibradas. Ou seja, a formulação da H2Ocean é um coquetel de minerais, equilibrados e fracionados na medida exata para um excelente complemento nutricional.

No início, o objetivo da H2Ocean era vender a água 'nanotecnológica' no Brasil. A empresa alega ter procurado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2006 para realizar o pedido de registro do engarrafamento do produto. A resposta teria sido a de que não há legislação específica para que esse tipo de água seja vendido no país por conta da sua fonte: o mar. Procurada, a Anvisa informou que a H2Ocean nunca entrou com um pedido de registro.A empresa, entretanto, enviou ao Valor fac-símile da página da Anvisa na internet em que aparece o número do processo do registro e do protocolo, em nome de Aquamare Beneficiadora e Distribuidora de Água. A data de entrada é de outubro de 2006 e o pedido foi negado em março do ano passado. Em dezembro, a mesma Aquamare fez uma segunda tentativa, enviando uma carta à Anvisa em que pedia esclarecimentos sobre o que fazer para obter o registro. A resposta veio quatro meses depois, com a indicação de que a empresa deveria 'importar' uma legislação sobre o assunto.

As dificuldades para se obter o registro no Brasil levaram a H2Ocean a mudar de estratégia. A empresa continua interessada em obter a aprovação da Anvisa, mas decidiu priorizar a busca por novos mercados. A opção foi pelos EUA. 'O registro da empresa saiu em três horas e a água foi analisada em 15 dias. Nos EUA, conseguimos resolver em três meses tudo o que não conseguimos aqui em quatro anos', afirma Viviani. O Valor, porém, não teve acesso ao registro obtido no exterior. A venda da H2Ocean começa nos Estados Unidos em agosto, em três estados: além da Flórida, Nova Jérsei e Atlanta. Foram embarcados oito contêineres do produto, feito inicialmente na fábrica de Bertioga, litoral sul de São Paulo. A unidade poderá ser desativada em breve. A produção deve ser transferida para os EUA no fim deste ano.


A nanotecnologia foi o instrumento utilizado pela H2Ocean para transformar a água do mar em água mineral dessalinizada. A água dos oceanos é rica em micro e macro nutrientes, como o boro, o cromo e o germânio - elementos dos quais o corpo humano necessita, em pequenas doses. Com a nanotecnologia, a H2Ocean conseguiu, a partir da água recolhida em alto mar, retirar o sal e manter grande parte dos minerais. Para chegar a esse resultado, os cientistas criaram um filtro com nanotecnologia aplicada, o nanofiltro. O processo inicial é o mesmo que se faz desde a década de 1940: a dessalinização. Depois de retirado o sal, restam duas opções, segundo Viviani: 'Ou todos os minerais são retirados da água ou ela continua salgada'. Com uma sequência de nanofiltragens, a H2Ocean conseguiu manter 63 dos 86 minerais contidos na composição inicial. Surgiu a água do mar mineral..

Fonte:
http://www.h2ocean.com.br/novo/h2ocean.html
acesso em setembro de 2008

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Oinc



Alemanha - 9h09 -
Membros do Greenpeace colocam adereços e pintam de rosa um veículo Classe M, da Mercedes, durante manifestação em Frankfurt. Os ativistas criaram o "porco climático" para protestar contra o alto índice de emissão de dióxido de carbono pelos carros da montadora.

Fonte: http://noticias.terra.com.br Terra - Galeria 24h

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Bioplasticos



A maioria dos plásticos produzidos no mundo são sintéticos, compostos derivados de petróleo e demoram de 200-400 anos ou mais para se degradarem.

No Brasil a produção é de 4,2 milhões de toneladas por ano.

O problema maior dessa grande demanda é que estudos mostram que somente 15% dos plásticos de uso comum são reciclados, devido à dificuldade para separar a grande diversidade existente, custos de lavagem, contaminação de água/tratamento de efluentes, elevados custos de logística para transporte e manuseio desses materiais.

As pesquisas iniciais na busca de materiais biodegradáveis começaram há muito tempo. Vários produtos estão no mercado há mais de uma década. Recentemente a biotecnologia demonstrou grandes avanços na obtenção e produção de materiais plásticos biodegradáveis/compostáveis provenientes de fontes agrícolas renováveis.

Técnicas em biotecnologia incluindo fermentação, microbiologia, polimerização, nanotecnologia, modificação de óleos vegetais, amidos, celulose, combinadas com a química tradicional baseada em produtos naturais e a síntese de polímeros estão possibilitando a inserção no mercado de diversos novos materiais termoplásticos e compósitos naturais como alternativas economicamente viáveis aos materiais provenientes de recursos fosseis não renováveis, como os derivados de petróleo, quando observado a analise ciclo de vida desses materiais e seus impactos ambientais.


Neste panorama, o "plástico biodegradável", aparece como uma tecnologia emergente e uma grande alternativa para a agricultura, para a indústria e o meio ambiente, tem sido alvo de atenções como um material polimérico que não sobrecarrega o meio ambiente. Também por sua natureza de se harmonizar com os organismos, tem gerado expectativas por novos desdobramentos na área de biologia e medicina, no papel de material funcional orgânico (biomaterial).

A indústria de bioplásticos, a nível mundial, assinou um acordo unilateral de “não utilização de transgênicos”, ou seja, fontes agrícolas geneticamente modificadas (GMO) como matérias-primas para obtenção de biopolímeros e derivados.

Numa época em que ocorre o aquecimento global do planeta, a exaustão dos recursos fósseis se aproxima, ou seja, uma deterioração do ambiente terrestre, busca-se com mais ênfase uma solução alternativa a escalada de preços dos derivados de petróleo. Entre as linhas mestras da estratégia biotecnológica, lançada recentemente, pode-se encontrar o "plástico biodegradável" como um dos itens para a utilização eficaz da biomassa.

Muitos paises estão suportados por políticas governamentais objetivando a pesquisa e o desenvolvimento desse mercado, apoiados em legislação competente que formam a base para eficiência na utilização desses materiais. No cenário mundial aparece com destaque a Europa (Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Áustria, Uk, Polônia e Itália) com mais de 1600 produtos comerciais certificados no mercado, o Japão e Austrália com 1200 certificados emitidos, USA e Canadá com mais de 600.

Embora já exista legislação específica sobre o assunto em muitos paises, a cadeia produtiva ainda esta se organizando e o processo de criação de entidades “certificadoras” e a adoção de padrões internacionais estão ocorrendo conforme o desenvolvimento local do mercado. Concretamente existem muitos outros paises com iniciativas de ampliação de utilização e articulação da política industrial integradas ao tratamento de resíduos sólidos e programas de lixo zero.

O processo de “biodegradação e compostabilidade” já são familiares a muitas pessoas como sendo a característica de substâncias naturais serem assimiladas por microrganismos presentes no solo em um ciclo natural curto até o seu desaparecimento completo.

Texto retirado de: http://www.biomater.com.br

Não é nenhuma novidade que uma considerável parcela do plástico produzido no mundo vai parar nos oceanos causando a morte de várias espécies marinhas que se alimentam de qualquer coisa que vêem pela frente. Quem nunca mergulhou pode não ter idéia do quão desoladora é por exemplo a imagem do lixo preso aos corais, mas te digo que com certeza, é muito mais agradável contemplar a beleza marinha assim:





Do que assim:



terça-feira, 8 de julho de 2008

Êtanóoois sô!

Certa vez estava eu em uma livraria(vou pouco, não to dando uma de cult) e um título entre vários bestsellers me chamou a atenção. O título do livro não me vem à cabeça agora, mas o que importa é a idéia. O livro profetizava que o Brasil seria uma das principais potências econômicas do planeta dentro de 30 anos... eu não li esse livro ainda, mas..

Se isso acontecer, vai ser à custa de que? Think with me se for por mérito do Etanol.


Usina Iracema - SP

O Etanol, produzido através do processamento da cana-de-açúcar que é produzido em larga escala no Brasil, vem se mostrando através de pesquisas publicadas por grande parte da mídia mundial como a solução mais viável para substituir os derivados de petróleo como combustível. Isso sem sombra de dúvida pode consolidar de vez nossa liderança como o maior exportador de Etanol do mundo, o que é economicamente explêndido. Com bastante recursos entrando, a adesão da população mundial ao uso do alcool no lugar da gasolina em seus automóveis visando diminuir a dependência do clássico commodity que por muito tempo dá vida à maior parcela dos meios de transporte em todo o mundo, a economia brasileira talvez sinta-se pressionada pela procura a aumentar a oferta do combustível, o que significa aumento de produção.

Extração automatizada

Pensando no hoje, nosso vasto território nos favorece e muito para que haja esse inevitável crescimento de produção. Temos em torno de 40 milhões de hectares de áreas degradadas que podem ser recuperadas para o plantio. Felizmente temos terra de sobra pra isso e o governo brasileiro saberá aproveitar desta vantagem para aumentar em muito a produção caso haja aumento da procura. É como eu já disse antes, isso tudo faz dindin entrar que por sua vez faz aumentar investimentos na àrea, o que significa tecnologia para substituir a mão-de-obra(atualmente estima-se que aproximadamente 500.000 pessoas trabalhem no plantio e extração de cana-de-açúcar no Brasil, esse pessoal todo vai pra escola com parte do dinheiro que vai aumentar nosso PIB? tomara que sim!).

Peguei em bomba pai

Nação alguma ao longo dos tempos perdeu uma oportunidade tão fácil de se tornar uma das líderes. Nosso governo com certeza vai atrás disso caso tudo o que escrevi for coerente.

Se a profecia do livro se realizar e vier à custa do nosso chão, tomara que fiquemos ricos antes de precisar encher o povo brasileiro de cana.



Festa no Canavial