domingo, 27 de maio de 2007

Turminha do mal

Washington, Estados Unidos, Internacional — Grupos céticos em relação aos efeitos negativos do efeito estufa sobre o clima receberam mais de US$ 2 milhões da empresa petrolífera em 2006.


Uma análise dos últimos relatórios da ExxonMobil revela que a empresa tem investido pesado em organizações que usam a ciência para negar o aquecimento global.

A pesquisa dos documentos, conduzida pelo projeto ExxonSecrets, do Greenpeace – e membro da coalização Exxpose Exxon -, mostra que em 2006, a empresa gastou US$ 2,1 milhões no financiamento de uma dúzia de proeminetes grupos anti-aquecimento global.

Em resposta às crescentes críticas de entidades da sociedade civil, da Sociedade Real de cientistas britânicos e senadores americanos, entre outros, a ExxonMobil iniciou uma cuidadosa campanha de relações públicas para tentar passar a noção de que foi mal-interpretada em relação ao tema do aquecimento global.

A diretoria da empresa tem dito que não mais financia esses grupos.

“A campanha da Exxon para negar o aquecimento global já dura uma década e ajudou a encobertar a inepta política climática do governo Bush”, afirmou Kert Davies, diretor de pesquisas do Greenpeace. “Apesar da retórica pública da empresa em relação ao aquecimento global aparentemente estar mudando, na verdade eles continuam a financiar a indústria que nega o problema.”

A análise feita pelo Grenpeace mostra que a Exxon continua a financiar uma extensa rede de grupos que negam o aquecimento global e atacam o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) desde a década de 1990.


Texto retirado de: www.greenpeace.com.br




domingo, 13 de maio de 2007

Educação

No Japão é assim:


Vivo em uma praia no interior do estado de Alagoas que é repleta de belezas naturais e é um dos lugares mais visitados do nordeste por turistas brasileiros e principalmente de fora do país. Estava um dia desses conversando na orla com algumas pessoas que foram nascidas e criadas aqui. Eu tinha levado um pacote de bolachas que tinha prometido para eles provarem, porque quem fabrica a mesma, é a empresa de minha família e queria saber a opinião das pessoas que já conheciam o produto do nosso concorrente, pois tratam-se de bolachas com tradição de muitos anos na região e todos consomem desde crianças. A embalagem, por sugestão minha, o que não seria mais que nossa obrigação, possui símbolos e textos indicativos de que a embalagem é reciclável e pedindo para manter a cidade limpa, jogando o lixo no lixo. Após terminar de comer todo o pacote, uma das pessoas amassou e jogou no meio da rua, como se não estivesse fazendo nada de mais... ninguém das 11 pessoas que estavam presentes se manifestou de qualquer forma que seja. Havia um lixeiro a 10 metros de distância à esquerda e outro à mesma distância à direita. Imediatamente me levantei, peguei o pacote e disse educadamente para a pessoa que ela nunca fizesse uma coisa dessas.. ele ficou meio envergonhado, mas nao ligou tanto assim. Caminhei até o lixeiro e lá o depositei como qualquer pessoa de bom senso e com educação o faria.

Nesse momento parei pra pensar: Se a pessoa que jogou o lixo no chão(detalhe: é um pescador, vive do meio ambiente), que vive desde criança nesta cidade pequena e pacata a qual vive do turismo por conta de suas belezas naturais e recebe milhares de visitantes todo o ano, não têm consciência do problema causado pelo lixo nas ruas, calcule o restante da população que vive em situações precárias, sem acesso a nenhum tipo de estrutura urbanizada que seja e que nunca teve oportunidade de receber informação sobre problemas do tipo. Essas pessoas infelizmente são a maioria da população de nosso país e no resto do mundo, claro que também existem milhares na mesma situação.

O ACESSO À EDUCAÇÃO É(sempre foi) COM CERTEZA O MAIOR DOS PROBLEMAS DO MUNDO.

De quem é a culpa?

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Controle Populacional?

Li esse texto hoje e decidi publicar aqui...

ONG propõe 'menos filhos' contra aquecimento global

A forma mais barata e efetiva de combater o aquecimento global é reduzir o número de nascimentos para controlar a população global, afirma uma organização não-governamental britânica que lança nesta segunda-feira sua "estratégia para o clima baseada na população". Para a organização Optimum Population Trust (OPT), dedicada a defender o controle de natalidade, "o crescimento populacional é amplamente reconhecido como uma das principais causas da mudança climática, mas ainda assim os políticos e os ambientalistas raramente discutem isso por temor a provocar polêmica".


Segundo o argumento da ONG, mesmo se o mundo todo conseguir uma redução de 60% nos níveis de emissões de CO2 até 2050 em relação aos níveis de 1990, de acordo com as recomendações do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU), isso será praticamente anulado pelo crescimento populacional no período.

"O impacto do crescimento populacional no clima é enorme. Baseado nas emissões médias per capita de 4,4 toneladas de CO2 até 2050 (o cenário médio traçado pelo IPCC), o crescimento de 2,5 bilhões na população mundial até aquela data, de 6,7 bilhões para 9,2 bilhões, significará emissões de 11 bilhões de toneladas de CO2 a mais por ano", afirma o documento de lançamento da campanha.

Camisinha
Segundo os cálculos da OPT, um cidadão britânico médio gera 750 toneladas de CO2 durante sua vida, num impacto equivalente a 620 vôos de ida e volta entre Londres e Nova York. Considerando um "custo social" de US$ 85 (cerca de R$ 172) por tonelada de CO2, de acordo com o estimado por um relatório do governo britânico, o documento da ONG avalia em 30 mil libras (cerca de R$ 121,5 mil) o custo de cada britânico em sua vida em termos de emissões de dióxido de carbono.

"Uma camisinha de 0,35 libra (cerca de R$ 1,42), que poderia evitar aquele custo de 30 mil libras em um único uso, significa assim um espetacular potencial de retorno para o investimento a cerca de 9 milhões %", afirma a organização.

"Uma estratégia para o clima baseada na população envolve menos dos impostos, das regulamentações e dos outros limites à liberdade individual e à mobilidade hoje considerados como resposta às mudanças climáticas. Para concluir, seria mais fácil, mais rápido, mais barato, mais livre e mais verde", conclui o documento.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Espelho espelho meu

Hoje li uma matéria sobre uma usina de energia solar situada em Sevilha - Espanha, que em vez de placas de células fotovoltaicas, usa placas metálicas que atuam como espelhos, refletindo a luz do sol para uma torre que possui um sistema de canos com água, que por sua vez aquecida, produz vapor capaz de mover as turbinas da usina, gerando assim energia elétrica como em uma usina comum de eletricidade.


Abaixo, um texto retirado do Wikipédia sobre placas de células fotoelétricas ou fotovoltaicas se preferir:

"Células fotoeléctricas
ou fotovoltaicas são dispositivos capazes de transformar a energia luminosa, proveniente do Sol ou de outra fonte de luz, em energia elétrica. Uma célula fotoeléctrica pode funcionar como geradora de energia elétrica a partir da luz, ou como um sensor capaz de medir a intensidade luminosa.

Células geradoras de energia são chamadas também de "células solares", por se aproveitarem principalmente da luz solar para gerar energia elétrica. Atualmente, as células solares comerciais ainda apresentam uma baixa eficiência de conversão, da ordem de 16%. Existem células fotovoltaicas com eficiências de até 28%, fabricadas de arseneto de gálio, mas o seu alto custo limita a produção dessas células solares para o uso da indústria espacial.


Por não gerar nenhum tipo de resíduo, a célula solar é considerada uma forma de produção de energia limpa, sendo alvo de estudos em diversos institutos de pesquisa ao redor do mundo. A luz solar produz até 1.000 Watts de energia por metro quadrado, o que representa um enorme potencial energético."


Atualmente, o custo da energia gerada a partir de uma usina como a de Sevilha, é 3 vezes maior do que a gerada por outras fontes, mas no futuro esperam uma diminuição à medida que a tecnologia se desenvolve.

Na minha opinião, deveria haver um consenso mundial quanto ao desenvolvimento e implementação de tais tecnologias. Porque não baratear o custo do equipamento já que isto ajudaria bastante nosso planeta a diminuir bruscamente a emissão de poluentes, o que conseqüentemente reduziria os gastos no futuro com o reparo dos danos causados pelo aquecimento global?